
A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E a outra a tudo o que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é o de saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.
A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direção de meu olhar é o seu dedo apontando.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.
Fernando Pessoa
Dá-me uma mão a mim
E a outra a tudo o que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é o de saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.
A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direção de meu olhar é o seu dedo apontando.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.
Fernando Pessoa
1 comentários:
Oh, Linda Amiga Poetiza de sonho:
Um Fernando Pessoa no seu melhor.
Já tinha saudades pela beleza ímpar de si e do que é.
Sim! Todos temos uma criança alojada em nós e no que somos.
Que instante poético mais fabuloso.
Um poema sensível e doce. Lindo.
Parabéns.
Dedicado com uma ternura presente e intensa de magia que faz sensibilizar pela beleza de sentimentos puros e notáveis.
Adorei.
MUITO OBRIGADO pela sua simpatia, compreensão e amabilidade no meu blogue.
Bem-Haja, amiga terna.
Beijinhos amigos de grandioso respeito e estima. Sempre a considerá-la pela genialidade comovedora e fantástica dos seus versos profundos e significativos de pureza e encanto.
Com admiração sempre e de forma constante.
pena
Excelente!
Um versejar delicioso, amiga enorme.
A "porta" está sempre aberta para si e para o seu encanto, sabe?
Felicidades, linda.
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